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A passividade do Legislativo é golpe na democracia.

O Brasil de hoje, a Colômbia de ontem!

A passividade do Legislativo é golpe na democracia.
Imagem: Boletim PERCIVAL PUGGINA
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Percival Puggina
 
Em breve, o STF prosseguirá com mais uma das tantas tarefas que resolveu assumir, embora – por todas as razões da razão e do espírito da Constituição – sejam de competência do Congresso Nacional. Do alto de sua onipresença, onisciência e onipotência, o Supremo usará esses três poderes sobrenaturais, divinos, para o feito notável de definir quantos exatos gramas um maconheiro pode portar como limite máximo. Com o ar mais sério do mundo, os ministros ocuparão as cadeiras em torno da mesa e se ocuparão disso. Eu não sabia, mas há fumacinha na Constituição.
 
Os ministros dizem estar preocupados com a discricionariedade policial. No entanto, o que chamam de discricionariedade, eu chamo de experiência.  É experiência de quem está nas ruas e conhece as "bocas de fumo". Mais do que a gramatura da apreensão interessa a ficha da pessoa abordada, o local da abordagem, o dinheiro que a pessoa tem consigo e sua atitude. A simples possibilidade de ser o usuário vitimado por um discernimento equivocado do policial que o aborde tem efeito inibidor no consumo. Dá argumento aos pais para orientar os filhos. Aliás, dispensada a experiência dos policiais, do ministério público, dos advogados e dos juízes diante dos casos concretos, toda a sociedade ficará exposta às consequências de uma decisão que o Congresso Nacional, sabiamente, não quis tomar e que a sociedade também rejeita por esclarecida maioria. No Brasil "progressista", de fumaça e pó, a maioria é sempre a grande discriminada.
 

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        Qualquer semelhança não é mera coincidência.

No ano de 2005 estive na Colômbia, e naquela ocasião estava chegando às livrarias a biografia de Pablo Escobar, o mega narcotraficante do chamado "Cartel de Medellin". Impressiona a semelhança do que vivenciava aquele país, nos anos 80 e 90 do século passado, com o Brasil de hoje, com os níveis de violência, como decorrência do narcotráfico.

A biografia é um depoimento contundente e sem firulas, dado por Jhon Jairo Velásquez Vásquez, conhecido no mundo do crime como "Popeye", à jornalista colombiana Astrid Maria Legarda Martínez. "Popeye" era o segundo na hierarquia do "Cartel de Medellin", abaixo apenas do super "capo", Pablo Escobar, sobreviveu ao Cartel, e deu estes depoimentos a partir de 1998, na prisão em Bogotá, Colômbia.

Para aqueles que se interessam, estudiosos, curiosos, sociólogos, professores de direito, enfim todos aqueles que acreditam, de que não há efeito sem causa, e sobretudo acreditam no nosso país, recomendo que leiam "El Verdadero PABLO, Sangre, traicion y muert...", mutatis mutandis, concluirão de que o Brasil de hoje se encaminha (ou já vive) à Colômbia de ontem.

FONTE/CRÉDITOS: Redação Fboa em Tempo via Boletim PERCIVAL PUGGINA

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