Amazonas – Equipes do Instituto Mamirauá estão realizando ações no Lago de Tefé no Amazonas para investigar as causas das mortes de botos no local. Já são mais de 120 animais mortos no local. A estiagem afeta as famílias que enfrentam problemas como a dificuldade de navegação e de transportar alimentos
O Instituto Mamirauá afirmou que na quarta-feira (4), um especialista em plânctons do INPA chegará no local para entender o surgimento de uma floração de algas no lago Tefé. Essas algas podem liberar toxinas, mas ainda estão sendo analisadas.
O órgão informou que a variação do aquecimento da água de 29° a 37° ao longo do dia. Os especialistas do Instituto Mamirauá seguem no monitoramento do aquecimento da água a cada minuto.
Em um raio de oito quilômetros do Lago de Tefé até o Lago da Missão não há mais carcaças de botos. Cinco carcaças foram resgatadas hoje e encaminhadas a necrópsia.
O Grupo de Resgate de Animais em Desastres (GRAD), não identificou nenhum boto vivo com alteração comportamental que necessitasse de resgate, mas ficaram em alerta próximo à região onde foram encontrados dois novos botos mortos por volta das 2h.
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