A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), Ana Cristina, disse nesta terça-feira (30) que após assembleia geral a categoria decidiu recursar, por unanimidade, a segunda proposta do Governo do Amazonas de reajuste salarial, que subiu de 8% para 14%, e manter a greve dos professores.
“A categoria rejeita em assembleia essa contraproposta do governo, uma vez que ela não atinge nem o percentual de data-base dos dois últimos anos e se compromete em está criando uma contraproposta para apresentarmos amanhã. Entretanto, hoje a greve continua. Vamos continuar com a mesa aberta já sinalizado por parte do governo, na reabertura da mesa, a continuidade dela e a negociação acontece assim dois dois lados propostas e contrapropostas até que se esgotem todas“, disse.
Segundo o Sinteam os 14% de reajuste propostos pelo governo seriam pagos da seguinte forma: 8% de forma imediata e 6% em julho de 2024, além de abonar as faltas dos servidores e estornar valores descontados no último contracheque. Também consta na nova proposta a progressão horizontal dos trabalhadores.
A categoria rejeitou a proposta e está pedindo um aumento de 25%. A data-base de 2023 dos trabalhadores da rede estadual expirou em 1º de março, e o governo se apresenta aberto para negociações.
Há uma nova reunião marcada para acontecer nesta quarta-feira (31), as 11h, na sede do governo.
De acordo com Ana Cristina, talvez se a proposta chegar entre 21 e 23% a categoria aceite. “Vou falar por mim, entre 21 e 23%, talvez a categoria acate mas é proposta ainda a ser construída”, destacou.
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