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VENEZUELA: Um país "Dois Presidentes"

Em outubro, ele contestou a decisão da Câmara Eleitoral que validou a vitória de Maduro apesar das inúmeras denúncias de fraudes.

VENEZUELA: Um país
Imagem: Divulgação WEB.
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A Venezuela é atualmente um dos principais palcos de tensões da América Latina, há anos, é alvo de sanções impostas pelos EUA e pela Europa, que constituem um bloqueio.

O clima de tensão cresce na Venezuela à medida em que se aproxima a posse do ditador Nicolás Maduro para um terceiro mandato. A cerimônia está marcada para esta sexta-feira (10). O Ditador presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, marcou sua posse para esta sexta-feira, reivindicando seu terceiro mandato em um contexto ainda questionado pela oposição do país. A cerimônia foi alvo de uma disputa com a oposição venezuelana nos últimos 5 meses. O grupo de extrema direita tenta interferir na juramentação do chavista e questiona o resultado do pleito.  Uma ONG denunciou o sequestro do ex-candidato à Presidência Enrique Márquez. Em outubro, ele contestou a decisão da Câmara Eleitoral que validou a vitória de Maduro apesar das inúmeras denúncias de fraudes. Já o candidato derrotado Edmundo González se reuniu ontem com líderes latinos no Panamá. González entregou atas da eleição e uma cópia do que diz serem registros da votação que validam vitória dele em julho do ano passado. O opositor promete voltar ao país para tomar posse hoje, Maduro prometeu prende-lo, caso entre na Venezuela. 

Se por um lado o governo afirma que o evento está garantido e não deverá ter intercorrências, por outro a oposição questiona os resultados. O ex-candidato da Plataforma Unitária, Edmundo González Urrutia, fez um tour por países governados pela direita para tentar fazer uma articulação para exercer pressão sobre o governo de Maduro.

O opositor se encontrou com os presidentes da Argentina, Javier Milei, do Uruguai, Luis Lacalle Pou, e dos Estados Unidos, Joe Biden, em um esforço de mostrar força política para tentar um golpe no país vizinho. Em todas as ocasiões, ele reforçou a ideia de estar em Caracas em 10 de janeiro para tomar posse. Edmundo, no entanto, não especificou como pretende ir ao país, já que é alvo de um mandado de prisão emitido pelo Ministério Público.

O grupo da extrema direita também tentou mobilizar opositores para as ruas e tem usado as redes sociais para tentar esquentar o clima. Tendo esse pano de fundo, a véspera foi marcada por marchas que testaram a capacidade de mobilização da direita para fazer pressão sobre o governo e das forças de segurança para garantir que nada saia do previsto durante a posse. 

O governo reforçou o esquema de segurança para a posse nos últimos dias e as forças policiais atuaram nesta quinta-feira e sexta-feira. Mesmo sem acompanhar de perto as manifestações, as forças de segurança atuaram rápido para evitar conflito no momento mais movimentado das duas marchas, no encontro entre ambas. 

 

FONTE/CRÉDITOS: Redação Fonte Boa em Tempo

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